terça-feira, 27 de setembro de 2011

Aula 25 - - Regresso à Galileia. A morte de João Batista (Expositor: Valdenice) 28/09/11



Uma Conversa Junto a um Poço Samaritano:Jesus estava de passagem, voltando da Judéia para a Galiléia. Em Jerusalém, sua justa indignação pela corrupção dos chefes judeus tinha encontrado uma resposta meio comprometida de um povo que estava morrendo espiritualmente. Ele passou algum tempo na região circunvizinha da Judéia, e, então, partiu de volta para a Galiléia. A rota mais curta entre as duas regiões levou-o através do coração de Samaria, uma terra de pessoas desprezadas que não eram mais consideradas judias pelos seus vizinhos mais religiosos do sul. Ele parou para descansar junto a um antigo poço próximo à cidade samaritana. Uma mulher veio tirar água do poço. A conversa que se seguiu desafiou ela e uma cidade cheia de pecadores a mudarem suas vidas e seu destino eterno.

Como ser humano, Jesus sofria fadiga e sede. Ele parou junto a um poço para descansar enquanto seus discípulos foram buscar comida. Quando uma mulher veio tirar água do poço, Jesus ofereceu-lhe a oportunidade de servir ao mais nobre homem da história do mundo. Nunca passou alguém igual através da cidade dela. Ele simplesmente pediu-lhe um pouco de água.
A mulher ficou surpresa com seu pedido. Ali estava um homem judeu que reconhecia que ela existia. Ela, uma humilde mulher samaritana que teria sido ignorada ou desprezada pela maioria dos homens judeus. Ela imediatamente reconheceu que havia algo diferente com esse viajante.
É um exemplo marcante de como Jesus ensinava as pessoas a usarem uma linguagem diferente. Quando ele pediu água, a mulher naturalmente pensou em água do poço. Ela tinha ido ao poço por causa de necessidade física, e não espiritual. Jesus imediatamente direcionou a conversa para assuntos espirituais. Se ela entendesse a dádiva de Deus e soubesse com quem estava falando, estaria ela buscando água espiritual, e não material. Mas essa mulher não estava usando a mesma linguagem. Ela não estava pensando em coisas espirituais.
Jesus não alterou o rumo. Podemos ser tentados a encontrar pessoas carnais em seu próprio terreno, mas Jesus manteve o rumo. Ele não chegaria ao coração dessa mulher através de seu estômago. Ele continuou usando a linguagem da vida espiritual: "Quem beber desta água tornará a ter sede; aquele, porém, que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna".
Paremos por apenas um momento para pensar no impacto dessas palavras nessa mulher. Jesus, um estranho total que parou "por junto ao poço naquele dia, um homem judeu que poderia facilmente ter ignorado a própria existência dela, conhecia os pormenores da vida dela. Essa mulher representa bilhões de seres humanos vivos hoje em dia. Na pressa de cuidar das necessidades básicas de sua existência física, eles passam por Jesus sem mesmo entender sua língua. Pouco sabem que ele e seu evangelho é água que ele nos oferece todos os dias, ele que conhece todas as nossas dificuldades, e que oferece a água da vida eterna. Se você for um desses bilhões S preocupados com as coisas materiais e a rotina da vida diária,  pare para ouvir cuidadosamente o homem que conversou com uma mulher samaritana naquele dia.
 Estamos rodeados de oportunidades. O que parece ser um simples encontro entre Jesus e uma mulher desconhecida vira uma tremenda oportunidade para evangelizá-la. Talvez Jesus não voltasse a passar por aquele caminho outra vez, mas ele tirou completa vantagem da oportunidade em suas mãos. Nossos encontros "oportunos" num ônibus, numa loja, ou numa fila de banco, são excelentes oportunidades para valorizarmos esses ensinamentos do Cristo.

Claudia Santos 27/09/11

A MORTE DE JOÃO BATISTA 


Vocês se lembram quem é João Batista? (pais: Zacarias e Isabel; batizou Jesus).  
Herodes havia mandado prender João, amarrar as suas mãos e coloca-lo na prisão.  
Ele havia feito isso por causa de Herodias, com quem se havia casado, embora ela fosse mulher de seu irmão Filipe.  Por isso João tinha dito a Herodes: 
−  A Lei proíbe que você case com a mulher o seu irmão! 
Herodias odiava João e queria mata-lo. Mas não podia, porque Herodes tinha 
medo dele, pois sabia que era homem bom e santo.  Por isso Herodes protegia João.  
E quando ouvia falar, ficava sem saber o que fazer, mas mesmo assim o escutava de boa vontade. 
Certo dia, Herodias aproveitou a ocasião.  Foi no aniversário, quando ele deu 
um banquete às pessoas importantes do seu governo: altos funcionários, chefes militares e autoridade da Galiléia.  A filha de Herodias entrou no salão e dançou.  
Herodes e seus convidados gostaram muito da dança.  Então o rei disse à moça: −  Peça o que quiser, e eu darei.  E jurou: - Prometo que darei o que você pedir, mesmo que seja a metade do meu reino! 
Ela foi perguntar a sua mãe o que devia pedir.  E a mãe respondeu: 
−  Peça a cabeça de João Batista. 
No mesmo instante a moça voltou depressa onde estava o rei, e pediu: 
−  Quero a cabeça de João Batista num prato, agora mesmo! 
Herodes ficou muito triste por causa do juramento que havia feito diante dos 
convidados, mas não pôde deixar de atender o pedido da moça.  Mandou 
imediatamente um soldado da guarda trazer a cabeça de João.  O soldado foi à cadeia, cortou a cabeça de João, pôs num prato, e deu à moça.  E ela entregou à sua mãe. 
Quando os seguidores de João souberam disto, vieram, levaram o corpo, e o 
sepultaram. 
E se você fosse Herodes, o que você faria?  Ele tinha muitas pessoas 
importantes ao redor dele e não queria ficar envergonhado em frente deles.  Ele não ficou firme no que é certo.  Ele ficou com medo.  O que você teria feito? 

Às vezes é difícil ficar firme no que é certo, especialmente quando outros estão rindo da gente.  Há momentos em que deve fazer o que é certo ou quando tem que ficar leal a uma decisão que fez mesmo que outros falem de você.  Talvez você vá sentir envergonhado, mas sabe que é a coisa certa a fazer.  
Sabemos como é difícil tomarmos algumas decisões em nossas vidas.
Principalmente quando envolve outras pessoas, ficamos indecisos...
Pensemos sempre em ficar firmes diante do que é o correto, fazer o bem sem temer sempre, a valorização das Leis Divinas e a confiança em nós, saberemos sempre qual o caminho justo a percorrer.


Tenham uma Excelente semana!


Claudia Santos 

terça-feira, 20 de setembro de 2011

CADERNETA PESSOAL


A ambição universal dos homens é viver colhendo o que nunca plantaram”. Esta frase é atribuída ao economista e filósofo escocês Adam Smith. Ela sintetiza o que vai dentro de todos nós, poupando um tempo valioso, para quem a assimila e aceita, na autoconstatação de uma realidade provinda do âmago de nossos desejos mais básicos.
O esforço, portanto, é necessário, mas poucas vezes desejado (salvo por aqueles que já se conscientizaram de sua imprescindibilidade) e isso fica bem evidenciado em qualquer mensagem espiritual séria, que sempre realça a necessidade de perseverança.
Como a Caderneta Pessoal não é fim ou objetivo, mas, sim, o meio pelo qual a pessoa se condiciona a perseverar no “conhece-te a ti mesmo”, implica em esforço não só nas anotações periódicas, mas também e principalmente no esforço de desnudar-se com a frequência necessária diante do tribunal da própria consciência. Graças a isso, a utilização não apenas mecânica e forçada, mas sim espontânea e mais focada na vivência das propostas de mudança ali registradas, leva o aprendiz a uma plena sintonia com uma das qualidades de “O Homem de Bem” (O Evangelho Segundo o Espiritismo – cap. XVII) que, dentre outros ensinamentos, nos alerta que: “O verdadeiro homem de bem é aquele que estuda as suas próprias imperfeições, e trabalha sem cessar em combatê-las. Todos os seus esforços tendem a permitir-lhe dizer, amanhã, que traz em si alguma coisa de melhor do que na véspera”.
Oh, mas como é difícil estudar imperfeições e trabalhar sem cessar em combatê-las! Estudar imperfeições é reconhecer equívocos na forma de conduzir nossa vida; e combatê-las sem cessar é praticamente nadar contra a correnteza dos impulsos a que estamos acostumados.
Um exemplo de esforço não só de, digamos, anotação (no caso, em uma carta), mas também de reforma íntima, são as sinceras palavras de Paulo, na Epístola aos Romanos, 7:14-20. Ali, quando diz que a lei que está em seus membros luta contra a lei da sua razão, Paulo deixa bem claro o esforço que o ser humano terá que empreender para que a razão, embasada nos exemplos de Jesus Cristo, vença os instintos egoístas, ou seja, os defeitos que ainda estejam enraizados dentro de si.
Ao contrário do que possa parecer, somos, no presente momento, seres privilegiados já que dispomos de um professor chamado Jesus, seguido por um racional e destemido auxiliar chamado Espiritismo, além é claro desta valiosíssima e um pouco mais lúcida encarnação a nos proporcionar um recomeço mais firme no esforço da reforma íntima. Assim, não deixemos para outra encarnação o que podemos e devemos fazer agora. Neste sentido, para encerrar, vale a pena lembrarmo-nos da conversa contida no livro Reencarnação no Mundo Espiritual, cap. 10, pag. 107, psicografado pelo médium Carlos A. Baccelli, ocorrida entre os espíritos Dr. Inácio Ferreira, autor espiritual do livro e um dos responsáveis pelo Hospital Esperança existente na erraticidade, e Rosendo, este paciente do hospital e mais um dos diversos espíritas desencarnados e desiludidos consigo mesmos ao se depararem com a realidade de falta de luz interior, embora muitos com extensa ficha de trabalhos meritórios dentro da doutrina:
“- Bendita seja a Reencarnação! – exclamou. – Mas devo, antes, me preparar um pouco mais… Se optasse por imediato regresso ao corpo, correria o risco de reincidir, o senhor não acha?
- Acho! [...] Você está certo: fortaleça-se primeiro! Trabalhe, estude e, sobretudo, medite, quanto puder, nos insucessos e frustrações em sua derradeira romagem no corpo. Efetue, você mesmo, um balanço do que fez e do que deixou de fazer. Há uma técnica que, talvez, possa lhe ser útil – ela tem sido utilizada por muitos de nós: escreva, nas páginas de um caderno, uma espécie de diário de auto-análise, procurando transferir para o papel, com toda a honestidade, os seus pensamentos a respeito de si… Chega, não é? De avaliar a vida alheia. Já fizemos doutorado em julgar os outros!”
Assim, esforcemo-nos para fazer a caderneta desde já e com honestidade, como diz o Dr. Inácio, para que, quando do outro lado, não nos surpreendamos por estarmos muito atrasados na tarefa essencial das nossas vidas: a nossa evolução espiritual.
Marcelo Ricardo Lemes Rebocho – Regional SP-Norte
O Trevo/Jan-2011 – Aliança Espírita Evangélica


quarta-feira, 14 de setembro de 2011

VAMOS AO TEATRO?

HÁ DOIS MIL ANOS

Projeto Adonai


eWega Produtoraa p r e s e n t a mHá Dois Mil Anos Adaptação e Direção: Gabriel Veiga CatellaniApresentação: Grupo de teatro WeGa RELEASEEsta é a nova versão deste clássico da literatura mundial, publicado em quase todo o mundo, que associa uma grande história de amor, a reflexão universal sobre o sentido da vida e dos atos que aqui praticamos. Inspirada numa das existências do espírito de Emmanuel, e psicografada pelo saudoso Chico Xavier, a história narra a trajetória do Senador Romano Públio Lêntulus e de sua esposa Lívia, que simbolizavam a força do Império construído pela Roma antiga. Ao encontrarem Jesus, numa viagem feita à Palestina para a cura da filhinha doente, vêem toda a sua vida ser transformada, num turbilhão de fatos que até hoje são exemplo de superação, renúncia e fé.A nova montagem do PROJETO ADONAI – Teatro com Mensagem,remete o público para a Roma antiga através dos mais de 50 figurinos confeccionados a partir de pesquisa extensa e do estudo contínuo da cultura e hábitos daquele período. São dezesseis atores no palco que se revezam para viverem mais de quarenta personagens. Os efeitos especiais, sempre presentes nas montagens do PROJETO ADONAI , dão o destaque singular ao trabalho, aliado a uma trilha sonora exclusiva e original, composta para o espetáculo e cantada ao vivo.É uma história de amor que merece ser assistida, num espetáculo para todas as idades, e para o público em geral, sem restrições, onde o principal ponto de convergência é o grande amor, que supera nossas falhas, no caminho da evolução permanente.TEATRO DO ATORPça.Roosevelt,172-ao lado da Igreja da Consolação-Prox.Metro Republica-Centro -S.Paulo-SP-BrasilHORÁRIOS: SÁBADOS ÁS 21;00HSDOMINGOS ÁS 19;00HSDuração: 120 minutos


Obs: Estou programando o dia e horário, e preço , mais deixe seu recadinho e tel que entrarei em contato.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

AULA 23 - Passagem ao Grau de Aprendiz. Convite às Vibrações Coletiva. (Expositor Francisco) 14/09/11



Se fossemos mestres, a quem ensinaríamos?
Se de tudo soubéssemos, por que aqui estaríamos?
No entanto, temos diante da vida, na maioria das vezes,
uma postura de tudo saber,de poder emitir idéias, avaliações, estabelecer conceitos...

E cheios de nós mesmos, como um balão que se enche e se eleva para poder ser visto por todos, seguimos com essa ilusão que teimamos em alimentar, buscando cada vez mais nos auto-afirmar
(tanto para os outros, quanto para nós mesmos).
Em todas as matérias somos doutores; nas coisas da vida, diplomados.

A todo instante distribuindo conselhos, pareceres, instruções àqueles que nos ouvem.

Tudo parecemos saber, quando tão pouco conhecemos!
O que será que desencadeou essa nossa postura?

Orgulho? Inteligência? Prepotência? Ignorância?
Poderei desfilar aqui mil motivos, justificativas...
todas disfarces do medo.

O medo que nos assola é tamanho, tão grande,
que cria a lista de adjetivos citados acima, apenas para não ser descoberto.
Por medo de não saber, fingimos saber tudo.
E o que é pior, convencemos aos outros e a nós mesmos.

Enquanto o medo permanece, cresce e cria novas formas de nos manter cativos e ignorantes.

Não temos que saber tudo! Não temos que provar nada aos outros.
Temos que conhecer o medo, lidar com ele e, humildemente, nos apresentarmos á vida como aprendizes.

Pois, o verdadeiro mestre se auto-intitula aprendiz!..." 
(Autor desconhecido)

No Livro do Espíritos, no livro III  parte 12, tem uma mensagem muito linda de Santo Agostinho que nos fala; sobre nossa perfeição moral.

Que devemos nos submeter todos os dias, e interrogarmos a nossa consciência, se alguém se queixou de nós, o que fiz de bom hoje, ou o que não fiz. Muitas faltas as vezes nem percebemos.

Vamos encontrar respostas para tantas dúvidas, e cada sim ou não contabilizaremos no final que conhecendo á nós mesmos, vamos ver o quanto somos aprendizes, e nesta visão oremos pedindo ao criador que nos auxilie e ilumina-nos para sermos a cada dia mais conscientes do nosso papel agora.

O trabalho e esforço de cada um de nós é individual. A palavra dos Mentores, ensina mas não pode constituir elementos definitivos de redenção, cuja obra exige de cada um, sacrifícios e renuncias da vida.

Aproveitemos cada dia, para por em prática o melhor de nós, no Evangelho de Jesus podemos nos iluminar, engrandecer e redimir, porquanto somos Aprendizes, conheceremos a verdade ela nos libertará!
Tenham uma excelente semana! 
Bjo no coração de todos.

Claudia Santos 12/09/11

Bibliografia: Livro dos Espíritos (Part. III -12) 

terça-feira, 6 de setembro de 2011

AULA 22 – VOLTA A JERUSALÉM E ESCOLAS RABINICAS (07/09/11 - Expositora Casemira)


Após as Bodas de Cana onde Jesus começou oficialmente a sua tarefa Espiritual, ele e seus discípulos, peregrinavam em Kfarnaum uma cidade próxima a Jerusalém, O Mestre pretendia ir ao monte das Oliveiras, mas passando em frente ao Grande Templo, (que já vimos em aulas anteriores, fora construído por Davi, para guardar a arca dos dez mandamentos)
Jesus resolveu então ali parar e fazer suas pregações onde uma multidão o seguia, tanto pobres como pessoas da mais alta hierarquia Judaica, pois o templo era aberto a todos os povos.
“Jesus entrando no templo, começou a lançar fora os que vendiam e compravam no templo;... E Ele os ensinava, dizendo-lhes: porventura não está escrito que a minha casa será chamada casa de oração entre todas as gentes? E vós a tendes feito dela covil de ladrões.” (Marcos, 11:15-18 e Mateus, 21:12 e 13).
 “Jesus expulsou os vendilhões do templo, e assim condenou o tráfico das coisas santas, sob qualquer forma que seja. Deus não vende a sua benção, nem o seu perdão, nem a entrada no Reino dos Céus. O homem não tem, portanto, o direito de cobrar nada disso (estudo de Kardec inserido em “O Evangelho Segundo o Espiritismo” – cap.XXVI- item 6).
Sabemos que com essa atitude, quanto o Mestre fora ferido em sua sensibilidade, e que jamais ele usaria de tal violência, pois sabemos a sua Hierarquia, e que ele tinha o poder de expulsar todas as pessoas que ali estavam, mas enfrentando assim, os costumes e a tradição da época Jesus estaria ali acumulando toda a ira dos Sacerdotes, mas como eles não iriam contra as Leis de Moisés, eles não agiram com violência, então foram perguntar a Jesus com que autoridade fazia isso, porque eles queriam que Jesus falasse que era o rei de Israel, mas o mestre na sua simplicidade ainda lhes disse: “Destruirei esse templo e reconstruirei em três dias”
Ele estava falando do seu próprio corpo, que após o desencarne ele ressuscitaria em três dias.
Nessa mensagem que o Mestre nos deixou, o Espiritismo considera a Mediunidade, com Jesus, coisa sagrada, (Templo do nosso corpo), razão porque ela jamais poderá ser comercializada. Daí termos colocarmos os textos dos Evangelhos de Marcos e Mateus. 
Sendo sagrada, deve ser praticada santamente, religiosamente, como fizeram os seus apóstolos e discípulos verdadeiros, médiuns que também eram. Os princípios da Doutrina Espírita ensinam que a Mediunidade deve ser  utilizada unicamente para o bem e a caridade, não sendo necessária, para esses objetivos, a presença de qualquer ritual, danças, apetrechos, objetos materiais, incenso ou mesmo bebidas que levem ao entorpecimento dos sentidos e da razão.  O intercâmbio espiritual que  leva à espiritualização  tanto dos médiuns quanto das pessoas presentes, prevê, isto sim, o estudo sério da mediunidade e do mediunato com Jesus. Foi sempre assim no Espiritismo, com Jesus. Fazer o contrário disso não é, pois, ser espírita. Pode ser médium, mas não é médium espírita. 
“ Daí de Graça o que de Graça Receberes” Então a Mediunidade com Jesus é Gratuita” .
Mas a Mediunidade, ou intercâmbio com o mundo espiritual, é necessário todo o conhecimento, o estudo sério, e o amor aos nossos semelhantes.
Algumas religiões chamam, inadvertidamente, talvez até por ignorância, de mundo dos mortos, a Mediunidade - repito - sempre existiu, e o Espiritismo jamais se disse dono dessa faculdade. Ela, a Mediunidade, é inerente ao ser humano, e embora seja dom do espírito, radica-se, através do perispirito, no organismo, e desde que o homem existe neste planeta ela foi usada, de uma maneira ou de outra. Todas as civilizações - todas enfatizaram apresentam em seu histórico curricular, inúmeros episódios, isolados e coletivos, de manifestações espirituais. Quem discordar disso talvez não tenha aprofundado o estudo da História das Civilizações, que mostra terem sido inúmeros os episódios - isolados e coletivos - das manifestações espirituais ao longo do tempo. Há excelentes trabalhos, de antropólogos famosos ou não que demonstram a interferência dos espíritos no mundo dos mortais, entre povos primitivos e selvagens, com fenômenos tão agudos quanto os ocorridos entre os ditos civilizados, o que demonstra sua naturalidade, independente de qualquer rótulo religioso. 
Quando Kardec, já no século 19, interroga os espíritos a respeito da Mediunidade, o faz seguindo uma metodologia científica, segura e forte, que o leva a comprovar, agora com a utilização da Ciência, a existência real do Mundo Espiritual, que sempre se manifestou aos homens procurando desperta-los  para a consciência de si mesmos.  No item 2 do Capítulo XX da sua obra “O Livro dos Médiuns”, editada em l861 em Paris, França, Kardec faz uma pergunta muito importante aos espíritos: “Sempre se disse que a mediunidade é um dom de Deus, uma graça, um favor divino. Por que, então, não é um privilégio dos homens de bem? E por que há criaturas indignas que a possuem no mais alto grau e a empregam no mau sentido?”  Responderam os espíritos:- Todas as nossas faculdades são favores que devemos agradecer a Deus, pois há criaturas que não as possuem. Podias perguntar por que Deus concede boa visão a malfeitores, destreza aos larápios, eloqüência aos que só a utilizam para o mal. Acontece o mesmo com a mediunidade. Criaturas indignas a possuem, porque dela necessitam mais do que as outras para se melhorarem. Pensas que Deus recusa os meios de salvação aos culpados? Ele os multiplica nos seus passos, coloca-os nas suas próprias mãos. Cabe a eles aproveitá-los. Judas não fez milagres e não curou doentes, como apóstolo? Deus lhe permitiu esse dom  para  que mais odiosa lhe parecesse à traição.”
A mediunidade está no rol das faculdades que devem ser exercidas sempre graciosamente, conforme o mandato divino. 

AS ESCOLAS RABINICAS
Vimos nas aulas anteriores que os condutores do povo eram os Rabis, (Judeus) e nas suas escolas estudavam o Thora, as leis de Moisés. Que eram muito parecidas com o que o Mestre pregava só que eles seguiam a risca essas leis. (eles tinham o conhecimento mas não praticavam com o amor)
Os discípulos ou estudantes filhos de Judeus eram de famílias importantes, e ficavam nas casas de Rabis mais afamados para se educarem e aprender uma profissão. Eles também acompanhavam esses Rabis em suas cerimônias e discursos para assim não só se instruírem, como também para honrá-los.
Eles aprendiam como pregar e toda história de Israel, seus costumes, manipulação de ervas, para medicamentos, dar conselhos ao povo e assim transmitir principalmente a parte religiosa á religião Judaica, a primeira religião monoteísta do mundo, com Jeová como Deus único.
Em face dos novos ensinamentos de Jesus todos os Fariseus do templo tomavam cuidados e muitos tinham apego aos textos antigos.
Mas Mestre não veio modificar essas leis, ele veio ensinar aos homens os seus significados que estava muito deturpado, mostrar a verdade, e o amor.
Grande número de doutores da lei não conseguia ocultar o seu descontentamento, porque não obstante suas atividades derrotistas, Jesus continuava com suas ações generosas beneficiando os aflitos e os sofredores. Os mais humildes e pobres viam no Messias o emissário de Deus, cujas mãos repartiam os bens da paz e da consolação.
A LIÇÃO A NICODEMOS
Nicodemos foi um desses Fariseus, mais afamados, e que o acompanhava e o defendeu em várias oportunidades e (que ainda veremos no decorrer do nosso curso) ele foi o que melhor o compreendeu como o Governador Planetário, tomado pelo interesse e pelos seus elevados princípios, ele era notável pelo coração bem formado e pelos dotes da inteligência. E como vimos os rabis tinham discípulos, e Judas era um desses, no qual Nicodemos pedia a ele que acompanhasse Jesus, para saber o que o Mestre pregava, e Judas sempre voltava com muitas informações sobre o evangelho renovador, e também se rendendo ao evangelho do Cristo, se tornou mais um de seus discípulos, mas sempre levava as informações para Nicodemos.
Por estas e informações e outras Nicodemos compreendeu que Jesus não era igual aos outros Rabis, nem mesmo aos mais renomados, tinha conhecimentos muito acima do que eles o ensinaram. e ele então não conseguia compreender direito, apesar de toda sua inteligência e poder como Doutor da Lei.
Jesus sempre pregava no Grande Templo, e sempre à tardinha se afastava para meditar e geralmente sozinho. Assim numa noite, com grande preocupações, procurou por Jesus em particular.(pois seu orgulho de homem importante não gostaria que alguém o visse ao lado do Jesus).
O Cristo estava acompanhado apenas de dois discípulos André e Tiago, e recebeu a visita com sua bondade costumeira. Após as saudações, Nicodemos revelando as suas ânsias de conhecimento, dirigiu-se ao Mestre respeitoso:
Bem sabemos que vinde de Deus, pois sabemos somente com a luz Divina poderíeis realizar o que tendes efetuado, mostrando o sinal do céu com vossas mãos.
Tenho empregado a minha existência em interpretar a lei, mas desejava receber a vossa palavra sobre os recursos que deverei lançar para conhecer o Reino de Deus!
O mestre sorriu bondosamente e esclareceu: Primeiro que tudo, Nicodemos, não basta que tenhas vivido as interpretar a leis. Antes de raciocinar sobre as suas disposições, deverias ter-lhes sentido os textos.
Mas em verdade devo dizer-lhe que ninguém conhecerá o Reino do Céu sem nascer de Novo. Então Nicodemos surpreendido lhe pergunta? Como pode um homem nascer de novo, sendo velho? Poderá porventura, regressar ao ventre de sua mãe?
O Messias fitou-o calmamente e lhe falou: Em verdade reafirmo ser indispensável que o homem nasça e renasça, para conhecer plenamente a luz do reino.
E Nicodemos lhe pergunta novamente: Como pode isso ser?
Jesus lhe responde: És mestre em Israel e ignoras estas coisas? È natural que cada um somente testifique daquilo que saiba, e precisamos considerar que tu ensinas, e não aceita os nossos testemunhos. E se eu te falando de coisas terrenas sentes dificuldades em compreendê-las com os teus conhecimentos sobre a lei, como poderás aceitar as minhas afirmativas quando eu disser das coisas Celestiais? Seria loucura destinar os alimentos apropriados a um homem velho ao organismo frágil de uma criança.
E assim Nicodemos se retirou extremamente confundido, com tamanha sabedoria do Cristo.
Essa passagem do evangelho vem nos mostrar que o espírito de renovação é sempre o mesmo. O corpo é uma veste, o templo do espírito, e que Deus nos empresta como uma veste, toda roupagem material acaba rota, porém o homem que é filho de Deus sempre encontra em seu amor elementos necessários, á mudança do vestuário, A Morte do corpo é essa mudança indispensável, porque a alma caminhará sempre através de outras experiências, até que consiga a estrada definitiva no Reino de Deus, com toda a perfeição conquistada ao longo dos rudes caminhos.
Vamos então meditar sobre esses ensinamentos e encontrar esse homem velho dentro de nós e transformá-lo em um homem novo no amor e no conhecimento vivenciando cada dia o evangelho do Cristo. E verás como tudo se tornará melhor em nossas vidas, e que podemos ser Feliz ainda nessa reencarnação.
Aproveitem o feriadão pra estudar Galera! Beijinho no coração de todos!
                                       CHNS SP/06/09/11